quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Conversinha mole



O seu GO é desses que tem conversinha mole?!

Se for, saia correndo e mude de médico!!!

Não sabe o que é conversinha mole?! Eu explico!

Alguns começam já no inicio da gestação!
Quando a mulher pergunta sobre o parto ele diz: não se preocupe com isso, esta muito cedo! Ou Pode deixar que com o parto me preocupo eu, minha especialidade!

Ein??? Mas o parto da DA MULHER e não do médico. Quem sabe a hora de se preocupar com isso e quem se preocupa com isso é a mulher!!

Ai tem aqueles que quando a mulher já mais informada fiz que quer um parto normal ele responde: Vamos ver se vai dar! Ou Vamos ver se você consegue! Ou Se der eu faço o parto normal, mas vamos ver no final!

Ein 2!!! Como assim se der?! Parto é um evento natural da mulher! Se não tem nenhuma doença e a gestação corre bem, com mulher e bebê saudáveis, então o lógico é se esperar que o parto seja normal. É obvio que a mulher consegue, principalmente se tiver apoio da família e profissionais de saúde e se ninguém colocar caraminholas na cabeça dela!

Tem aqueles que determinam que o bebê já deveria ter virado lá na 27 semana. Ai começam a dizer, olha já está todo formado, ja deveria ter virado. Se não virou é porque não vai encaixar. Então se não vai dar, já vamos marcar logo a cesariana!

Affff!!! Queria ver se fosse eles que fossem ter que ficar mais três meses quase apertados de cabeça pra baixo! Será que esqueceram que o bebê pode virar e desvirar quantas vezes for, que o que importa é a posição na hora do parto!! E ainda sim, será que nunca ouviram falar em parto de cócoras?! Meio desatualizado cientificamente né?! Melhor escolher um médico que estude mais!!!

Ah! Mas tem os que me deixam mais nervosa! Aqueles que vêm com a conversinha mole no final da gestação. Quando a grávida esta mais ansiosa e vulnerável começam a minar a sua confiança e elas passam a achar que não são capazes de parir!

Ah! Eu fico pé da vida quando começam a dizer que já esta com 37 semanas, e ele só vai esperar ate 38 semanas, no máximo 39!

Uai?! Esqueceram que a gestação normal vai até 42 semanas?! Perderam essa aula na faculdade?! Ah! E também esqueceram que a DUM (Data da Última Menstruação) pode ter um erro de duas semanas né?! Vale a pena correr o risco do bebê nascer prematuro só porque o GO resolveu que não espera?!

Ai tem aqueles que pegam o exame da mulher e dizem... Olha... Já que você teve anemia é melhor fazer cesariana!

Perderam mais uma aula!! Já que não estão sabendo que uma pessoa com anemia pode sangrar mais e que, portanto, é melhor o parto normal, uma vez que a cesariana é uma cirurgia e apresenta riscos muito maiores de hemorragia. A cara de pau é tão grande que acabam contradizendo princípios básicos da medicina!

Ai tem aqueles que colocam a culpa no bebê!
Falam bem assim: esse menino é muito grande! Já ta com 3kg e daqui pra frente só vai engordar (acho que perderam a aula que diz que bebê muito grande só acima de 4kg, mas que isso não significa nada em uma mulher saudável, e esqueceram ainda que ultrassom tem um erro de peso de cerca de 20% né?!). Dai afirmam! Olha ele não vai passar. Você é muito pequena! Não tem passagem!

Acho que vou começar a vender passagem! Vou ficar rica especialmente me associando a esses GO's que tem uma bola de cristal! Conseguem determinar que a passagem na bacia da mulher é muito pequena para o bebê que ela gerou antes mesmo da mulher entrar em trabalho de parto e dilatar os 10cm.

E ainda tem os terroristas! Olha seu bebê esta com o cordão enrolado no pescoço. Então vai ter que ser cesariana agendada (de acordo com a minha conveniência, quase que esquecem de dizer) porque se não ele vai morrer sufocado!

Afff 2!!! Ninguém contou pra eles que o bebê respira pelo cordão umbilical enquanto a placenta estiver ligada a mãe e a ele?! E detalhe, desfazer a volta do cordão é super simples! Já que a cabeça sai primeiro. Só com o dedo o médico experiente e atualizado cientificamente puxa e desfaz a volta! Muito mais simples que uma cirurgia não?!

Enfim... Eu poderia continuar aqui por horas... Mas o fato é... Pé de limão não da caqui... Então se o obstetra chega com essas conversinhas moles... Ele vai te induzir a uma cesariana desnecessária.

O que fazer?!
Tomar conta do SEU PARTO. Sair correndo e procurar um médico melhor, humanizado e atualizado, que não um cirurgião de partos que faz isso ou por medo e ignorância ou por interesse financeiro!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Doação do Leite Materno – amor que transborda



Hoje existem no estado de Minas Gerais 13 bancos de leite que são centros de excelência no atendimento à mulher. Os Bancos de Leite acolhem e orientam as mulheres com dificuldade em amamentar, captam doadoras de leite materno e organizam a doação e distribuição do leite materno para os bebês que tem necessidade.

Quem pode receber o leite são as crianças prematuras, que as mães deixaram de amamentar por algum motivo e desencadearam doenças, existe uma escala de prioridade do Ministério da Saúde. Em geral a demanda atendida fica mais dentro da maternidade, mas é possível um esquema de doação especifica para determinado bebê. A Maternidade Odete Valadares em Belo Horizonte é o Banco de Leite da cidade e rebe em médica 250 litros de leite humano por mês.

Quem pode ser doadora?
Para se ruma doadora a mulher lactante precisa estar saudável, sem fazer uso de medicamentos, exames de HIV e VDRL em dia, não fumar e não beber.

Após selecionada a doadora, o banco de leite vai fornecer os frascos esterilizados e máscaras. Passam para recolher o leite nas casas uma vez por semana. Esse processo de transporte do leite pode levar no Maximo 6 horas, em ambiente refrigerado, para que o leite congelado não tenha sua qualidade prejudicada. No Banco de Leite eles também verificam a integridade do leite (rachaduras na tampa, vidro bem cuidado, cabelos, etc), depois levam para a pasteurização e fazem a análise do leite.

O leite analisado é classificado em colostro (até sete dias após o parto), leite humano de transição (de sete a quatorze dias após o parto) e leite humano maduro (a partir do 15º dia após o parto). Assim, pode ser direcionado adequadamente aos bebês em cada idade.

Após pasteurizado o leite pode ser armazenado por até seis meses. Possibilitando assim salvar a vida de muitos bebês.

Se você também quer ser uma doadora procure um banco de leite na sua região. Atenção, nunca ofereça o seu leite, seja armazenado ou no peito a outro bebê. A amamentação cruzada não é indicada pelo Ministério da Saúde! Pode acarretar grandes riscos para a saúde do bebê. A doação de leite deve sempre ser feita por meio do banco de leite!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Como armazenar o leite materno adequadamente?



Depois de ordenhado o leite, como discutimos no post da semana passada, é hora de armazenar. E essa etapa deve ser feita com todo cuidado, para preservar a qualidade do leite e a saúde do bebê!

Onde armazenar?
Frascos de vidro com tampa de plástico que vede. De preferência com a boca larga! Não use tampas de metal porque elas podem enferrujar, especialmente com a necessidade de serem fervidas para esterilizar. Não utilize frascos de plástico porque o leite não pode ser descongelado neles, com risco de liberarem substancias tóxicas aos bebês.


Quais os cuidados com o frasco?
·         Lavar cuidadosamente em água corrente, retirar todo resíduo de leite;
·         Ferver o frasco e a tampa antes de reutilizar, por aproximadamente 20 minutos;
·         Secar com o pano por fora e deixar secar naturalmente por dentro;

Por quanto tempo posso armazenar o leite materno?
O leite materno, fechado no frasco, pode ficar até 6 horas em ambiente natural; Pode ser armazenado por 24 horas na geladeira – nunca mantê-lo na porta da geladeira, já que ali tem grande variação de temperatura, com o abre e fecha da porta, podendo prejudicar o resfriamento do leite. No congelador ou freezer da casa pode ser armazenado por até 15 dias.

Dicas importantes:
·         Dentro de 24 horas o leite ordenhado pode ser armazenado no mesmo frasco.
·         Depois de descongelar usar dentro de 24 horas (mantendo na geladeira) e não congelar novamente;
·         Rotular todos os frascos com a data em que o leite for ordenhado;

Como fazer para descongelar o leite?
O leite deve ser descongelado ou aquecido em Banho Maria, nunca permitindo que ferva. Antes de oferecer ao bebê sempre verificar a temperatura. A temperatura do leite materno que sai do corpo da mulher esta na temperatura do seu corpo, ou seja, em torno de 36 graus, então essa é a nossa temperatura de referencia para aquecer o leite. No Brasil, no terão, a temperatura ambiente é mais do que adequada para oferecer o leite.
Atenção: Nunca ferver ou descongelar no micro ondas!!!

E quem tem leite sobrando o que pode fazer? Pode doar o leite! Que vamos discutir no post da próxima semana!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ordenhando o Leite Materno – qual o segredo?



Já falamos aqui no blog sobre como oferecer o leite ordenhado aos pequenos bebês, os tiposde utensílios usados, mas uma duvida comum das mães é como ordenhar e armazenar esse leite materno da forma correta.

Ordenhar na verdade não tem muito mistério e nem é coisa de outro mundo! É simplesmente prática!!! Quanto mais fizer, maior quantidade vai conseguir tirar e armazenar.

Vale lembrar ainda que a quantidade de leite ordenhada não significa que é a quantidade de leite que você tem ou que o bebê mama. Isso porque além da prática na ordenha tem o fator de que a mulher vai conseguir ordenhar o leite que já esta armazenado no peito e o bebê, enquanto suga, estimula a produção de ocitocina e prolactina, fazendo que com a mulher produza mai leite enquanto ele se alimenta. Já falamos também sobre esse assunto aqui no blog, mas não custalembrar que o peito não é um armazém de leite e sim uma fábrica de leite!

A ordenha pode ser feita manualmente (o que acredito ser a mais indicada), mas também pode ser feita usando as bombinhas manuais ou elétricas, tomando muito cuidado para que a pressão que elas fazem não machuque os seios. Bom, na verdade nenhuma das técnicas deve machucar ou causar dor. Se esta doendo ou machucando é porque a técnica está errada!


Uma das melhores formas de aprender a ordenha manual é pedindo que uma mãe que já saiba te ensine, ou consultando um profissional especialista em amamentação. A técnica correta é importantíssima para evitar que o peito rache com a ordenha e assim prejudique a amamentação.

Algumas dicas são importante de serem sempre observadas, independente da técnica escolhida:
·         Antes de iniciar a ordenha lavar mãos, ante braço e mamas com água e sabão;
·         Se possível use uma máscara na boca e sempre evite tossir próximo ao leite.
·         Procurar local confortável e tranquilo;
·         Fazer Massagens circulares em toda a mama, com pressão e delicadeza, por cerca de 10 minutos, insistindo mais nos pontos mais duros, que serão provavelmente as glândulas mamarias com o leite armazenado.
·         Horários da ordenha – cada mulher deve encontrar o melhor horário para a sua ordenha. Pode ser feita durante a mamada do bebê ou logo após, ordenhando o seio que ele não mamar. Pode ser feita a noite, ou de manhã, quando os seios estiverem cheios. Pode ser feito entre as mamadas, exemplo: se seu bebê já esta maior e tem um ritmo de mamada de duas em duas horas, você pode ordenhar daqui uma hora após a mamada, no intervalo. Assim você já terá leite armazenado e não se preocupe, que você produzira o leite suficiente para a próxima mamada daqui a uma hora.
·         Atenção para o atrito na pele, como já falamos antes, se estiver machucando, a técnica está errada.
·         Manter ritmo e intensidade pode facilitar para uma maior quantidade de leite ordenhado.

Não vou ensinar aqui no blog a realização da ordenha manual ou uso das bombas, apesar de saber que na internet essa informação esta facilmente disponível. Mas opto por isso para preservar o que acredito ser um trabalho presencial. Não acho que com descrições e fotos fique bem explicado a técnica a ordenha e acredito que a técnica correta é fundamental. Assim, reforço a dica de antes, faça uma consulta no banco de leite, peça ajuda a mulheres experientes que estão no seu ciclo de amizade ou consulte um profissional especialista em amamentação.

E qual a quantidade de leite preciso ordenhar para ser suficiente para uma mamada do meu bebê?

Aos poucos cada mãe vai descobrindo a quantidade do seu bebê. Mas uma referência interessante é ter disponível para uma mamada de 25 a 30 ml de leite materno por peso da criança. Então se o bebê pesa 5 kg, você precisará aproximadamente 150 ml de leite por mamada. Lembrando que é uma conta genérica e cada bebê tem seu ritmo, além da possibilidade de perder o leite, derramando ao oferecer, como já falamos antes aqui no blog!

Mais sobre como armazenar e descongelar o leite no post da próxima semana!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Quando é necessário usar o Leite Artificial / Complemento para recém nascidos?!


O Leite Artificial é uma importante tecnologia desenvolvida para imitar as características do leite materno, variando com a idade dos recém nascidos. Acontece que essa tecnologia foi desenvolvida para os bebês que não podem ser amamentados pelo Leite Materno.

Infelizmente essa tecnologia do LA tem sido usada de forma indiscriminada, receitada por profissionais de saúde, indicada pelos palpiteiros de plantão ou pela insegurança das mães. As razões mais comuns para se usar o leite artificial como complemento ou substituto ao leite materno:
- O Leite da mulher não desceu
- O Leite da mãe é fraco
- A mulher tem Pouco leite
- O bebê precisa dormir a noite toda
- O bebê não esta ganhando tanto peso quanto deveria (apesar de estar ganhando peso, crescendo e estar super saudável).



Todos esses motivos são falsos. Eles não são motivos reais de necessidade para o uso do complemento ou da substituição do leite materno. Não existe leite fraco, o leite materno é adequado à necessidade do bebê, assim como a mulher produz a quantidade de leite necessária para seu bebê, se deixar que ele sugue, em livre demanda. Cada criança é única e se vai dormir a noite toda ou se ganha 30 gramas ou 20 gramas por dia é individual, dependendo de uma combinação de fatores, não devemos encaixar os pequenos em padrões fixos, mas sim acompanhar seu desenvolvimento saudável. Quem quiser ler sobre esses temas que já falamos várias vezes aqui no blog é só clicar aqui.

Mas esse post é para esclarecer quando realmente existe necessidade do uso do Leite Artificial. Que se usado de forma indevida pode prejudicar a saúde do bebê e interferir no aleitamento materno. A OMS, a UNICEF e o Ministério da Saúde desenvolveram uma lista das “Razões Médicas aceitáveis para uso de substitutos do leite materno”. Confira abaixo as razoes e veja se você e seu bebê se encaixam nela, se não, é necessário repensar e questionar o uso ou indicação do uso do leite artificial.

CONDIÇÕES DA CRIANÇA

Lactentes que não devem receber leite materno nem qualquer outro leite, exceto fórmulas especiais:
- Lactentes com galactosemia clássica: é necessário uma fórmula especial isenta de galactose.
- Lactentes com doença da urina de xarope do bordo: é necessário uma fórmula especial livre de leucina, isoleucina ou valina.
- Lactentes com fenilcetonúria: é necessário uma fórmula especial isenta de fenilalanina (alguma amamentação é possível, sob monitoramento cuidadoso).

Lactentes para os quais o leite materno é a melhor opção de alimento, mas que podem necessitar de complementação com outro leite por um período limitado:
- Lactentes nascidos com menos de 1500g (muito baixo peso ao nascer);
- Lactentes nascidos com menos de 32 semanas de idade gestacional (muito prematuros);
- Lactentes com risco de hipoglicemia em virtude de adaptação metabólica comprometida ou demanda aumentada de glicose, como são os pré-termos, pequenos para idade gestacional ou que tenham experimentado significante estresse com hipoxia e isquemia intraparto, aqueles que estão doentes e cujas mães são diabéticas; e se sua glicemia não melhorou com a amamentação ou com leite materno.

CONDIÇÕES DA MÃE

Condições maternas que podem justificar evitar amamentar de forma permanente:
- Infecção pelo HIV 1 – quando a substituição da alimentação é aceitável, factível, acessível, sustentável e segura (AFASS);

Condições maternas que podem justificar evitar amamentar de forma temporária:
- Doença grave que impede a mãe de cuidar de seu filho, por exemplo, sepsis;
- Vírus do Herpes simplex tipo 1 (HSV-1) – o contato direto entre as lesões mamárias da mãe e a boca do bebê deve ser evitado até que as lesões estejam curadas;
- Medicações maternas: - drogas sedativas, psicoterápicas, anti-epiléticas e opiáceos e suas combinações podem causar efeitos colaterais tais como tontura e depressão respiratória, devendo ser evitadas se existirem alternativas mais seguras;
- A mãe pode voltar a amamentar cerca de dois meses após ter recebido iodo-131 radioativo (esta substância deve ser evitada já que existem alternativas mais seguras);
- O uso em excesso de iodo ou iodofor tópico (ex. povidone-iodato), especialmente em mucosas ou feridas abertas, pode resultar em anormalidades eletrolíticas ou supressão da tireóide no bebê amamentado e deve ser evitado;
- Quimioterapia citotoxica - usualmente requer que a mãe deixe de amamentar durante a
terapia.

Condições maternas durante as quais amamentar não é contra-indicado, embora elas representem problemas de saúde que causam preocupação:
- Abcesso mamário – a amamentação deve ser mantida na mama não afetada; quanto à mama afetada, deve-se retornar somente após a drenagem do abscesso e início do tratamento antibiótico;
- Hepatite B – os lactentes devem receber vacina contra a Hepatite B nas primeiras 48 horas ou
assim que possível;
- Hepatite C;
- Mastite – se a amamentação for muito dolorosa, o leite deve ser removido por ordenha para prevenir a continuidade da mastite;
- Tuberculose – a mãe e o bebê devem ser tratados conjuntamente de acordo com as recomendações nacionais;
- Uso de certas substâncias - já se demonstrou que tem efeitos danosos sobre o bebê amamentado o uso pela mãe de nicotina álcool, ecstazy, anfetaminas, cocaína e estimulantes relacionados; - álcool, opiáceos, benzodiazepínicos, álcool e maconha (cannabis) podem causar sedação tanto na mãe como no bebê. As mães devem ser incentivadas a não usar tais substâncias e ter oportunidades e apoio para abstinência.
(OMS 2009)

Informações de utilidade publica para mães e profissionais de saúde não?